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    Saiba o que é a gestão de instrumentos e como fazê-la em seu laboratório de controle de qualidade. 

    Um laboratório de controle de qualidade passa por várias etapas para conseguir comprovar a qualidade e confiabilidade de seus resultados, desde um planejamento inicial de controle de qualidade até a acreditação.

    Uma parte crucial para que se tenha resultados confiáveis é a resposta dos instrumentos que são usados nas análises e, por isso, é de extrema importância saber quando se deve calibrar, ajustar ou levá-los para a manutenção.

    Por isso, nesse artigo você vai entender a diferença entre cada uma dessas ações, e como um software de gestão de laboratório pode te ajudar a ter o melhor cuidado possível com seus instrumentos.

    Calibração ou Verificação: qual a diferença?

    É muito importante que o profissional possa confiar nos instrumentos que está utilizando no laboratório. Por isso, entender como calibrar os instrumentos é fundamental.

    A calibração vai estabelecer uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões, chamados valores de referência. É essencial que a calibração seja feita usando um padrão rastreável, podendo ser comparado com uma medida nacional.

    Já a verificação é o processo que deve ser feito periodicamente para garantir que o instrumento está funcionando da forma devida. Diferente da calibração, a verificação não exige nenhum tipo de alteração no instrumento, isso é feito de forma subsequente dependendo do resultado da verificação.

    Sabemos que calibrar os instrumentos é necessário para assegurar a confiabilidade das medições, associando aos resultados uma incerteza minuciosamente calculada. Em casos de valores de incertezas maiores que o aceitável, o instrumento deve ser ajustado e, se mesmo assim, continuar a apresentar erros consideráveis durante os testes, é a hora de realizar a manutenção.

    Ou seja, a calibração vai ser feita diretamente no instrumento para minimizar os erros, e a verificação visa conferir se o instrumento está funcionando da forma desejada. 

    Como ajuste e calibração diferem

    Fotografia com foco seletivo de centrífuga para análise em laboratório

    É muito importante que o profissional possa confiar nos instrumentos que está utilizando no laboratório. Por isso, entender como calibrar os instrumentos é fundamental.

    A calibração vai estabelecer uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões, chamados valores de referência. É essencial que a calibração seja feita usando um padrão rastreável, podendo ser comparado com uma medida nacional.

    Já a verificação é o processo que deve ser feito periodicamente para garantir que o instrumento está funcionando da forma devida. Diferente da calibração, a verificação não exige nenhum tipo de alteração no instrumento, isso é feito de forma subsequente dependendo do resultado da verificação.

    Sabemos que calibrar os instrumentos é necessário para assegurar a confiabilidade das medições, associando aos resultados uma incerteza minuciosamente calculada. Em casos de valores de incertezas maiores que o aceitável, o instrumento deve ser ajustado e, se mesmo assim, continuar a apresentar erros consideráveis durante os testes, é a hora de realizar a manutenção.

    Ou seja, a calibração vai ser feita diretamente no instrumento para minimizar os erros, e a verificação visa conferir se o instrumento está funcionando da forma desejada. 

    Manutenção Preventiva x Corretiva

    A manutenção é feita para corrigir falhas que aparecerem depois de um certo tempo de uso, a fim de garantir que o instrumento opere dentro das características definidas pelo fabricante, nos padrões em que foi projetado. Essa manutenção pode ser preventiva ou corretiva.

    Na manutenção preventiva, o objetivo é inspecionar o instrumento a fim de encontrar potenciais fontes de erro, e eliminá-las antes que elas se tornem um problema de fato, como por exemplo, trocar peças desgastadas de um equipamento enquanto ele ainda está funcionando.

    A manutenção corretiva é o oposto, se baseia na correção do problema, quando um equipamento para de funcionar corretamente e é preciso examiná-lo para identificar a causa.

    Quando não planejada, a manutenção corretiva pode gerar alto custos para o laboratório, dessa forma, o mais correto é implementar um planejamento para as manutenções dos instrumentos.

    Assim, a manutenção preventiva deve ser feita de tempos em tempos, aumentando a vida útil dos instrumentos. A partir dos dados obtidos através dela, é possível prever quando será necessária uma manutenção corretiva e, consequentemente, atuar para que quando isso ocorra, todo o laboratório esteja avisado de forma que possam ser evitadas perdas de amostras e de tempo, a fim de minimizar gastos desnecessário.

    Gestão de Instrumentos e LIMS

    Fotografia dentro de laboratório de um instrumento de medição de densidade sobre bancada

    Uma vez que você entendeu todas as ações necessárias para garantir a vida útil do seu instrumento, é importante manter e seguir um planejamento que te ajude com isso.

    Mas saber quando fazer a verificação de um instrumento, ou saber quando ele precisa de manutenção não é uma tarefa tão fácil. Sendo assim, implantar um LIMS (Sistema de Gestão de Informações Laboratoriais) pode ser sua melhor escolha.

    Certos softwares possuem uma solução completa de gestão de instrumentos, onde você pode montar um plano de manutenção, calibração e ajustes de acordo com a rotina do seu laboratório, levando em consideração a frequência de uso, tempo em funcionamento, entre outras variáveis pertinentes ao instrumento utilizado.

    Conclusão

    É preciso um cuidado constante na hora de garantir e manter a qualidade dos instrumentos usados dentro de um laboratório. Saber exatamente quando verificar, calibrar, ajustar ou fazer manutenção é fundamental na hora de assegurar que os resultados que você emite estão corretos.

    Com isso, podemos afirmar que o necessário não é escolher entre um processo e outro, mas sim usar todos em conjunto, num esforço de manter o desempenho dos instrumentos num lugar ótimo.

    E, nesse momento, possuir um LIMS dentro do laboratório pode ser uma grande ajuda, ao coordenar as necessidades dos instrumentos, de forma que as pausas necessárias não afetem diretamente a produção.

    Se você quer a garantia de que seus instrumentos estão entregando sua melhor performance, o ActizLab pode ajudar no processo de gerir e otimizar o uso dos instrumentos do seu laboratório. Entre em contato e saiba mais.

     

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